quarta-feira, 8 de maio de 2013

Os jogos educativos aplicam-se à Educação Especial?

Os jogos educativos, na escola, podem ser direcionados à Educação Especial, onde são disponibilizados e utilizados de acordo com a idade mental do aluno ali presente e de suas restrições físicas e/ou cognitivas. Através do uso dos jogos no computador, o aluno precisa concentrar-se, refletir, induzir, usar a lógica que possui, etc.  Além desses aspectos positivos, Bogatschov (2001) comenta que os jogos de computador também promovem situações favoráveis à aprendizagem, pois permitem condutas de cooperação, perseverança, envolvimento com a atividade, organização e autonomia.
Piaget (1998) salienta que a criança que joga desenvolve suas percepções, sua inteligência, suas tendências à experimentação, seus sentimentos sociais. Papert (1994) acrescenta, dizendo que os jogos computacionais envolvem conceitos e estratégias que a escola, com todas as suas atividades tradicionais, não consegue criar. Assim, um ponto de extrema relevância é a escolha do software que será utilizado no processo de resgate e desenvolvimento da criança. Podemos definir como Softwares Educacionais os programas que se adaptam à proposta pedagógica de cada instituição de ensino ou de cada componente curricular.

Disponibilizamos alguns jogos para os alunos da Educação Especial, onde poderão desenvolver inúmeras habilidades.
2) Car Chaos - http://criancas.uol.com.br/jogos/car-chaos.jhtm - que objetiva os cuidados devidos no trânsito e desenvolve o raciocínio
3) Tetris Race - http://criancas.uol.com.br/jogos/tetris-race.jhtm - requer atenção e agilidade do aluno



Referências

BOGATSCHOV, Darlene Novacov. Jogos computacionais heurísticos e de ação e a construção dos possíveis em crianças do ensino fundamental. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Educação da Unicamp. Campinas: Gráfica Central da Unicamp, 2001.
PAPERT, Seymour. A máquina das crianças: repensando a escola na era da informática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
PIAGET, Jean. Psicologia e Pedagogia. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1998

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